segunda-feira, 15 de julho de 2002

...:: Beetlebum ::...

Havia muuuuuuito tempo que eu não andava de Fusca. Mas muito tempo mesmo. Acho que anos... Até que há uns 10 dias atrás um amigo me deu carona da baladinha até em casa no Fusca Holanda (fusca holanda=lataria laranja e bancos com estofado em courino verde. Super hype) dele. De lá pra cá, acho que andei mais umas 3 ou 4 vezes de fusca. No mesmo, por sinal. Me empolguei tanto que até pedi para guiar o carro, mas fui colocado de escanteio com delicadeza (não precisa não, estou bem e consigo dirigir numa boa...).
Agora hoje, lendo o Surra de Pao Mole, me deparo com esse link surreal que fez entender melhor todo o sentido da vida:

Teoria do Fusca
Onde tem um fusca tem outro.


Depois que descobri isso, andar na rua nunca mais foi a mesma experiência.

Pessoas com quem compartilhei minha teoria trataram-na com desdém e incredulidade no princípio, mas aos poucos cederam à força dos fuscas e alguns, mais obcecados, quase enlouqueceram. Outros simplesmente aprenderam a se divertir com isso. Às vezes eu os tomo como sinais, confirmações de algum pensamento, como num oráculo urbano e pessoal.

Se eu já encontrei alguma utilidade nisso ou a razão oculta desta lei da natureza? A resposta é não. Apenas percebi o código, mas não ousei decifrá-lo. Como este, sinto que há uma infinidade de códigos compondo a matriz que nos envolve.
Perscrutá-los e descobri-los ou mantê-los em mistério para a manutenção da ordem atual das coisas é uma escolha cem por cento nossa.


E não é que é verdade? Fusca é como formiga na cozinha - nunca está sozinho.

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