...::2Hope::...
As pessoas que frequentam a "cena alternativa" de São Paulo são realmente muito esquisitas.
Ontem - como descreveu o Psycho, patricinhas, djs, promoters, hypes, hopes e hopeless, video-makers, web designers, músicos, hosts e gauchos em geral baixaram em peso no SESC Pompéia para verem Ellen Allien (que foi lindo, e que ela é liiiiinda. Fala sério: O QUE É ESSE CORTE DE CABELO DELA????), tocar seus electros low-profile, como se fosse uma Miss Kittin discotecando enquanto corta tomate e cheiro verde para o vinagrete do churrasco de domingo em sua cozinha toda branca que abre para o quintal da Provença.
Mas antes todo mundo teve que engolir um tal projeto experimental alemão chamado LAUB.
Na boa, mas para projetos experimentais, deveriam fazer também um ingresso experimental, tipo assim: você entra, experimenta o show, se não gosta, devolvem o seu dinheiro e você pode ir embora. Isso evitaria constrangimentos.
Mas foi legal porque enquanto a choperia enchia (E lotou. Muito mais do que o esperado.), a Helena me ensinou uma dancinha blasée que segundo ela é tiro e queda para arranjar companhia. Disse que com esses passinhos não tem como você sair da festa sem que alguém peça seu telefone. Mas na minha atual conjuntura, é só alguém expressar um singelo sorriso amarelo que já vou logo dando telefone, celular, icq, senha do cartão de crédito e as chaves de casa.
E hoje tem o francês Rubin Steiner. Vou lá fazer minha dancinha-caça-namorada.
Se me ver e gostar, sou todo seu. Se achar ridículo, pode chegar junto também , pois com os mesmos passinho posso animar festa infantis, caso o palhaço e o mágico faltem.
foto luxo by Gunter